17/02/2017 – O comércio varejista do país registrou queda de 2,1% no volume de vendas entre os meses de novembro e dezembro de 2016, de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada no dia 14 pelo IBGE.
Apesar de o ano ter fechado no campo negativo, a queda em 12 meses apontou desaceleração no último trimestre – saindo de -6,8%, em outubro, para -6,2%, em dezembro.
Na passagem entre os meses de novembro e dezembro, duas atividades registraram variação percentual positiva do volume de vendas – Combustíveis e lubrificantes (+2,1%) e Equipamentos e materiais de escritório e informática (+1,9%). Considerando o varejo ampliado, as vendas apontaram relativa estabilidade – -0,1% entre novembro e dezembro. Ou seja, as vendas de veículos e motos e peças (+1,8%) e materiais de construção (+2,1%) registraram resultados bem acima da média.
Os números retratam um movimento passado. Sobre o ano de 2017, pesquisa Fecomércio RJ /Ipsos revela perspectivas mais favoráveis ao consumo e à atividade econômica. Um em cada três brasileiros acredita que a economia irá melhorar nos próximos seis meses. Em igual levantamento feito um ano antes, o percentual era de um em cada cinco. A queda da inflação e os seguidos cortes nas taxas de juros dão aos poucos a sensação ao consumidor de que o pior já passou.
Além disso, o governo tem tomado medidas de incentivo ao consumo, como nos casos do programa Minha Casa Minha Vida e do FGTS.
A Fecomércio RJ fez as contas: o acesso aos recursos do Fundo de Garantia contribuirá com renda extra às famílias, para consumir, poupar e equilibrar o orçamento. No estado do Rio de Janeiro, já descontados os recursos a serem usados para pagar dívidas e poupar, a Federação estima em R$ 1,6 bilhão o montante de recursos a serem injetados no comércio de bens, serviços e turismo, recursos importantes à retomada da atividade comercial neste momento.
Confira a seguir a análise completa: