Prefeitura e Estado assinam contrato para financiamento para micro e pequenas empresas pelo Supera Mais

10/08/2020 – O prefeito Rodrigo Neves e o governador Wilson Witzel assinaram nesta segunda-feira (10), em solenidade no Solar do Jambeiro, o contrato para que o programa Supera Mais entre em vigor. O Supera Mais vai garantir o acesso a crédito para microempresas e pequenas empresas sediadas na cidade com faturamento anual inferior a R$ 1 milhão. Os empréstimos serão feitos com recursos próprios do município e serão disponibilizados por meio da Agência Estadual de Fomento do Rio de Janeiro (AgeRio). O governador também entregou as licenças prévias para o início da dragagem do Canal de São Lourenço. A obra, uma das principais do plano de retomada, vai permitir o acesso de embarcações de grande porte aos estaleiros e ao Porto de Niterói para reativar o setor naval e pesqueiro da cidade, com a geração de emprego e renda.

“Estamos dando dois passos importantes hoje: o Supera Mais vai garantir o funcionamento de micro e pequenas empresas em Niterói, que passam por dificuldades por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus e a dragagem do Canal de São Lourenço vai permitir a retomada do setor marítimo na economia da cidade”, disse o prefeito Rodrigo Neves.
O governador Wilson Witzel disse que Niterói tem dado o bom exemplo ao evitar a falência de pequenas empresas da cidade.

“O Rio está hoje em melhor situação econômica que muitos outros estados brasileiros e isso só foi possível com as parcerias que fizemos com os prefeitos, encontrando soluções para problemas econômicos. São parcerias como essas que fazemos com Niterói, através da AgeRio, de crédito simplificado para pequenas empresas”, disse o governador.

Participaram da solenidade os secretários municipais Luiz Paulino Moreira Leite (Desenvolvimento Econômico), Ellen Benedetti (Seplag) e Giovanna Victer (Fazenda); os secretários estaduais Altineu Côrtes (Meio Ambiente e Sustentabilidade) ÂÂ e Juarez Fialho (Cidades); o deputado estadual Anderson Alexandre e o presidente da Câmara Municipal de Niterói, vereador Paulo Bagueira. Joaquim Andrade, da Associação Conselho Empresarial (ACEC) e o presidente da AgeRio, Alexandre Rodrigues também participaram.

Supera Mais – O programa é uma evolução do Supera Niterói, lançado em abril deste ano e que se utilizava de empréstimo bancário, com juros pagos pela Prefeitura, para auxiliar os empresários. No entanto, graças à parceria com a AgeRio, o Supera Mais não vai depender de bancos como o Niterói Supera. O programa deve conceder até R$ 50 milhões em crédito, alcançando até mil empresas da cidade.

“Mais de 70% dos empregos no Brasil são gerados por pequenas e médias empresas. É fundamental nos mantermos vivos, combatendo o novo coronavírus, mas também é essencial mantermos nossas empresas funcionando. Quando chegar a vacina contra o coronavírus teremos uma retomada forte da economia. E essas empresas serão a alavanca para essa retomada” disse o prefeito. “Niterói não teve uma quebra generalizada das empresas porque nós fizemos um investimento através do programa Empresa Cidadã e agora através do Supera Mais. Primeiro fizemos com o Supera em parceria com o Banco do Brasil, mas o programa não aconteceu no ritmo que desejávamos. Por isso, e buscamos a parceria da AgeRio, e a prefeitura vai portar até R$ 50 milhões na Agência Estadual de Fomento e conseguir milhares de pequenos financiamentos”.

O Supera Niterói beneficiou 220 empresas com empréstimos a juros zero, num total de R$ 18 milhões em financiamento, mas muitas empresas de pequeno porte tiveram dificuldades para apresentar as garantias exigidas pelo banco e ficaram de fora do programa. Essas empresas poderão ser beneficiadas pelo Supera Mais.

Uma das empresas que se habilitaram para obter os recursos do Supera Mais é a 4 Heads Eventos, do empresário Francisco Coelho Neto. Ele foi um dos primeiros empresários a receberem o financiamento. Ele disse que o crédito vai evitar a falência da empresa que está no mercado de eventos há quase 30 anos.

“Com o isolamento social, o setor de eventos parou por completo. A minha preocupação maior era como manter meus seis funcionários fixos e os colaboradores autônomos. Eles não têm outra opção de renda. Vou usar o dinheiro para ajudar essas pessoas e manter a empresa ativa, pagando impostos e as dívidas que contraímos nos últimos meses e vou guardar uma parte para emergências. Sem esse socorro da Prefeitura, nada disso seria possível”, disse Francisco Coelho.

Fonte: PMN