O impacto no PIB é de R$ 6 bilhões
Com o objetivo de entender a motivação do turista em escolher o Rio de Janeiro como destino e avaliar seu nível de satisfação e o impacto econômico, o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) fez uma sondagem com 855 viajantes nacionais e internacionais no Pão de Açúcar e Corcovado, entre os dias 16 e 22 de agosto.
Perguntados se visitaram ou pretendem visitar outras cidades, 34,4% disseram que sim, mas Niterói não aparece na lista dos destinos mais cobiçados. Búzios é a preferida de 41,5% desses turistas. Arraial do Cabo vem em segundo na preferência, com 33,7%, e Angra dos Reis, em terceiro, com 31,6%. O lazer e férias também são os principais motivos de 93,9% dos entrevistados para viagens a essas cidades.
Dos turistas que visitam o Rio, 66,8% são brasileiros. Desses, 28,9% são paulistas, seguidos de mineiros (8,6%), gaúchos (7%), catarinenses (6,7%) e paranaenses (6,1%). Já 33,2% dos turistas que visitam o Rio são estrangeiros. Os chilenos lideram com 13,7%, acompanhados dos franceses (13%), dos estadunidenses (12%), dos argentinos (10,6%) e dos britânicos e mexicanos (ambos com 4,9%). A pesquisa mostra que o nível de satisfação dos entrevistados ficou com nota 9,3.
Lazer e férias são as principais motivações de 86,2% dos entrevistados para escolher o Rio como destino, enquanto 5,4% vêm para a cidade a negócios ou trabalho. A pesquisa mostra também que 55,4% visitaram o Rio de Janeiro pela primeira vez, contra 44,6% que já estiveram na cidade anteriormente.
98,5% dos entrevistados disseram que pernoitaram ou pretendem pernoitar na cidade, numa média de seis dias. O tempo de pernoite de 26,9% dos estrangeiros e de 12,6% dos brasileiros no estado é de mais de sete dias. Os turistas informaram que ficam em hotéis (65,8%), imóvel/quarto alugado via plataformas digitais (17,5%) e imóvel de conhecidos e/ou de familiares (12,6%).
Atrações turísticas
Para 93,9%, o estado do Rio tem atrações suficientes. Os pontos turísticos mais visitados são o Pão de Açúcar, o Cristo Redentor, o Museu do Amanhã, o AquaRio, a Praia de Copacabana, a Escadaria Selarón e o Maracanã.
Em relação à segurança pública, 41,9% dos entrevistados tinham a expectativa do Rio de Janeiro não ser seguro. Em contrapartida, na pesquisa de satisfação observou-se que 66,5% disseram estar satisfeito ou muito satisfeito com a segurança no estado.
Impacto econômico
O impacto no PIB é de R$ 6 bilhões, com uma geração de cem mil empregos, diz a pesquisa.
Os gastos médios dos turistas domésticos são de R$ 797 com hospedagem, R$ 560 com bares e restaurantes e R$ 326 com entretenimento e lazer. Já os estrangeiros gastam em média R$ 1.537 com hospedagem, R$ 859 com bares e restaurantes e R$ 743 com entretenimento e lazer.
Sobre a Fecomércio RJ
Reúne 59 sindicatos patronais, líderes empresariais, especialistas e consultores com o objetivo de fomentar o desenvolvimento dos negócios no setor do comércio de bens, serviços e turismo no estado do Rio de Janeiro. Desenvolve soluções, pesquisas e disponibiliza conteúdo sobre questões que impactam a vida do empreendedor e colaboram nas decisões dos gestores públicos. Representa mais de 330 mil estabelecimentos, que respondem por 2/3 da atividade econômica do estado e 68% dos estabelecimentos, gerando mais de 1,6 milhão de empregos formais, que equivalem a 60% dos postos de trabalho no estado. Através do Serviço Social do Comércio (Sesc RJ) atua em assistência social, cultura, educação, lazer e saúde aos comerciários e população carente, enquanto o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac RJ) promove educação profissional voltada para o setor.
Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil